A luz cegou meus olhos por um instante, apenas um instante. Como de costume, essa mensagem é um réquiem de um quase amor. Você se tornou parte da minha vida, então eu tenho por dever, por meio desta, dar meu parecer sobre tudo o que aconteceu até a folha virar migalhas, o vento levar os fios de cabelo, e páginas virarem cinzas. 

   Não vou falar da saudade, nem das horas ruins (das quais este blog está cheio), mas de uma hora em particular, 00:00 am. Nós costumávamos fazer um pedido não é verdade? Lembro que certa vez você confidenciou o seu pedido, e eu pedi pra ficarmos juntos pra sempre, mesmo sabendo que o "pra sempre" é um mito. Mas como diz a música: "espero que o seu desejo tenha se realizado, porque o meu me traiu". Foram dias surpreendentes; tanto surpresas boas, e outras nem tanto; mas como você sempre dizia, as coisas são como devem ser. Só que dessa  vez não é igual, não quero morrer, nem tomar um porre; mas sim, vontade de viver.

  Depois de tantas postagens de despedida, eu fiquei pensando: Quantas chances agente precisa para aprender a amar? Eu não quero mais isso pra mim, é um fardo doloroso e muito pesado para eu carregar. Por isso eu tomei uma importante decisão, esse blog vai virar um museu de sentimentos, não posso mais ficar... Aqui morre um escritor. Perdão caros leitores, sei que alguns de vocês ainda prezavam minhas palavras, espero que vocês me entendam.

(Bryan)

¤ 27/03/2011

† 23/08/2012

Sabe quando uma coisa é perfeitamente normal, algo relevante que não deveria fazer diferença, mas te deixa estagnado? Eu não entendo, se não há problema, então por que impacta como se houvesse?

Luiz Soares (Bryan)

Chega disso! Chega de mandar se foder, de esperar mudanças, de prestar atenção em detalhes, de ficar triste com eles, de pedir tanto,  de lamentar o perdido, e perder a fala pensando sempre na mesma coisa. Eu sei que é muita mediocridade viver de olhos fechados, levar uma vida "normal", mas é o melhor pra quem sente a dor. E talvez algum de nós aprenda o valor das coisas.

Luiz Soares (Bryan)

É sempre assim, ano após ano, sempre alguém pra foder com sua vida. Mas você a ama, o que pode fazer?

Luiz Soares (Bryan)

É meu velho, você passou tanta coisa ao meu lado, houveram tantas mudanças, você sentiu o que eu senti, foi minha única companhia muitas vezes, e me entende tanto a ponto de saber dizer o que eu não consigo. E mesmo assim você só me ouve, nunca me pediu nada em troca, é até meio estranho, pareço até estar falando de Deus, não é? (risos) Eu vou sempre me lembrar de você, e quando eu for mais velho, sei que você vai me fazer recordar tanta coisa, me fazer sentir arrependido por muita coisa que disse, por tanto sentimento desperdiçado, por um ódio que não era meu, mas o que eu poderia fazer, se foi assim que o mundo quis que eu fosse? Então amigo, nunca me abandone, que tudo o que eu não tiver conquistado me deixe, mas que pelo menos você fique. Obrigado, por tudo.

Luiz Soares (Bryan)

Não vou ser tão duro, o que os seus lábios pronuncia as vezes me satisfaz, mas e os seus olhos? É tão irônico, seus olhos demonstram totalmente o oposto do que você diz.

Luiz Soares (Bryan)

Isso mais parece uma montanha russa, por que as coisas não poderiam ser estáveis? Me leve a sério agora, pode ser?

Luiz Soares (Bryan)

E aí compadre, que que há?

Luiz Soares (Bryan)

Teria problema se por acaso às vezes eu duvida-se de você?

Luiz Soares

Pessoas nascem para ser como são, por isso que a princípio a  mudança parece um sacrifício.

Luiz Soares (Bryan)